JANELA DA BOATE XANGAI


Eu e Marcelão (Marcelo Mendez) resolvemos fazer um blog a vinte dedos – apesar de eu usar uns três no máximo, isso quando estou inspirado, pra digitar. Você tem os dez dedos, Marcelo? Só pra conferir, hahahaha. O nome? JANELA DA BOATE XANGAI. Não sei de onde o Marcelo tirou esse título. Deve ser coisa da literatura noir que o cara consome ou da mente desequilibrada do maluco mesmo, hehehehe, mas ficou legal. O negócio começou assim: ele tem uma porrada de discos raros, coisa fina do funk, soul, blues, etc, e a gente conversava a respeito disso, de como eu faria pra ripar tudo, já que são vinis (ô, benzadeus!!! Vinis!!!), essa coleção para meu próprio deleite. Eu tinha colocado um post aqui com a capa de um disco do Montgomery Monk, que foi o primeiro baixista a tocar com um baixo elétrico (tá por aí, no blog).  Perae, preciso fazer isso aqui: Salve Leo Fender! Que Deus seja mesmo esse cara batuta ou já tenha te enviado pro inferno, onde as boates são muito mais “quentes”, onde Jimi Hendrix e seus amigos tocam a noite toda, onde Robert Johnson fica encostado numa cadeira estrategicamente colocada próxima da saída, com a viola maldita no colo e uma negrona fodida de boa ao lado, dedilhando o novo hit no pedaço do satã. Bom, então o Marcelão, filho de uma boa mãe que é, me enviou as canções do disco por e-mail – Sim, ele tem este disco! Fodeu. Perdi o sono e fiquei ouvindo como se toca contrabaixo. Bom, o laptop tava na minha frente e rabisquei um textinho e, de zona, mandei pro Marcelo, com o seguinte cometário: olha só a merda que você me fez fazer, viado. Mentira. Não foi assim. Mandei mesmo o texto, mas escrevi que tinha feito ouvindo a canção. Bom, o Marcelo leu e completou a história. Achei fodido de bom e sugerimos  mutuamente – adoro essas palavras bobas – a fazer escritos assim daqui para frente – de zona mesmo. Marcelão falou pra colar nos blogs (dele e meu), mas a coisa ficou bacana demais pra dividir espaço com as bostas que escrevo aqui, então decidimos criar outro blog pra botar os textos que escrevemos conjuntamente e mais: colocar a música que deu origem ao texto, pra rapaziada ler o bagulho com uma patada nas orelhas – e também pra sacar que não tem nada a ver o texto e a música, que somos apenas dois idiotas bêbados insones perturbados emocionalmente. O fato é que estamos quase sempre cozidos quando escrevemos os textos, então as canções são mais pra dar um astral, um clima – argh! -, uma trilha sonora mesmo, do que tá rolando ali. Bom,  já temos um montinho de textos pra trampar.  Foda. Era pra ser brincadeira, hehehehe. Bom, não sei se entenderam onde eu queria chegar – se não entenderam, que se foda também -, mas tudo isso é pra dizer que neste link aqui embaixo (e ali do lado, nos links), vão estar os textos pra quem quiser conferir o que a gente faz quando tem insônia, quando, por conta da insônia, ouve música boa e bebe. Que quando a gente ouve música boa e bebe, a gente tem vontade de escrever. Era só isso que eu queria contar.

JANELA DA BOATE XANGAI

6 Responses to JANELA DA BOATE XANGAI

  1. flávio disse:

    Gostei da bagaça, e é a maior honra estar linkado lá… muito bom… hoje tô numa noite dessas… pela ordem: almoço com macarronada, depois escrevendo um roteiro pra “grobo” daqui (matei o esqueleto em duas horas, ainda de tarde), comendo pizza (tem uns pedaços ainda), ouvindo a goleada do Trétis (5×0, já rolou, é nóis), tomando vinho (faz horas), fumando marlboro (tem alguns), vendo filmes bons (dois, já), lendo uns poemas do livro novo do mário (vou ao banheiro às vezes, gosto de ler poesia lá), a agora vendo a corrida… este blogue só veio rechear ainda mais a noite… maravilha!

  2. ôooo Parceiro (agora é assim né?? hahhaa) ja fiz também a devida apresentação de nossa boate em meu blog:

    http://mendezcontramendez.blogspot.com/2010/03/rkjazz-factory-featurings.html

    E o senhor dê uma passada por lá que tem dois cmentários dirigidos à sua pessoa na nossa boate…

    Abraxxx irmão

  3. roberto disse:

    Porra rubens, legal. é exatamente o blog que eu queria fazer se eu tivesse bala na agulha. vida longa à Janela. vou aparecer por lá com frequência. só uma coisa: aquele John Coltrane + Duke Ellington não é de um disco de 62? se for, eu tenho (em cedê, merda).

    • rkjazz disse:

      então, roberto, é esse mesmo. ele, o viado do marcelo, tem em vinil. pois é… mas ele jura que vai ripar tudo. um dia quem sabe, ele dê conta disso. é trampo pra caraio. abraço, roberto.

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